quarta-feira, 26 de novembro de 2014

SOBRE AS POSTAGENS...

AS POSTAGENS ANTERIORES FORAM DE UM TRABALHO NESTA MESMA DISCIPLINA, MAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA DO CURSO DE PEDAGOGIA DO QUAL SOU FORMADO. ESSA EXPERIÊNCIA OCORREU DURANTE O ANO DE 2010. E ELAS TAMBÉM FORAM ORGANIZADAS EM UM BLOG.

Atividade sobre conceitualização da EaD



Conceito de Educação a Distância


Conceito 1;

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.   
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes. (MORA, José Manuel. Especialistas em Projetos na Educação Presencial e a distância. Disponível em; . Acesso em 28 maio 2010).

Conceito 2;

A educação a distância é um recurso de incalculável importância como modo apropriado para atender a grandes contingentes de alunos de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida.A escolha da modalidade da educação a distância, como meio de dotar as instituições educacionais de condições para atender às novas demandas por ensino e treinamento ágil, célere e qualitativamente superior, tem por base a compreensão de que, a partir dos anos sessenta, a educação a distância começou a distinguir­se como uma modalidade não­convencional de educação, capaz de atender com grande perspectiva de eficiência, eficácia e qualidade aos anseios de universalização do ensino e, também, como meio apropriado à permanente atualização dos conhecimentos gerados de forma cada mais intensa pela ciência e cultura humana. (NUNES, Ivônio Barros. Noções de Educação a Distância. Disponível em; . Acesso em 28 maio 2010).

Conceito 3;

Para mim EaD ou seja educação a distância é se aperfeiçoar e se especializar em certas aréas do conhecimento através do computador, da internet, tv ou outros meios de massa de informação ou TIC's. Penso eu, que surgiu para atender uma demanda de pessoas que por conta de trabalho, familia e uma série de outros motivos que impedem das pessoas terem acesso a esse curso e aperfeiçamento, que podem ser passados de forma universal a qualquer lugar do mundo, claro que é necessario possuir um computador e internet para realização desse tipo de educação e ação. (VASCONCELOS, Robert Carvalho. Meu conceito sobra EaD. Disponível em; . Acesso em 28 maio 2010

Tecnologia Educacional no Ensino do EJA - Educação de Jovens e Adultos



  • Introdução
  1. O avanço tecnológico e globalização vêm se acirrando com grande velocidade histórica. A educação e o processo de aprendizagem precisam se adequar a esses novos surgimentos tecnológicos com ajuda dos meios eletrônicos de comunicação e informação os TIC’s de um sistema de ensino capaz de conectar seus alunos como indivíduo e sociedade ao meio em que vive, exigindo cada dia mais do ser humano.
  2.  
Quando pensamos em tecnologia logo nos vem à cabeça, computadores, internet, celulares etc, mas tecnologia vai bem mais além do que de uma forma preconceituosa que pensamos ou acreditamos que seja, elas sempre estiveram incorporadas ao nosso meio comum em diferentes momentos, podemos citar os talheres na idade média onde as pessoas daquela época comiam com a mão, quando os talheres foram criados era uma novidade, algo novo que nunca havia sido utilizado antes daí o significado dessa palavra:
TIC’s – Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada á Educação: Uma Introdução.
É um termo usado para atividades de domínio humano, embasada no conhecimento, manuseio de um processo e ou ferramentas e que tem a possibilidade de acrescentar mudanças aos meios por resultados adicionais à competência natural, proporcionando desta forma, uma evolução na capacidade das atividades humanas, desde os primórdios do tempo, e historicamente relatadas como revoluções tecnológicas. A tecnologia pode ser vista, assim, como artefato, cultura, atividade com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e seus processos etc. (Texto do módulo introdutório: Integração de Mídias na Educação disponível em www.webeduca.mec.gov.br)
·          
  1.  
Com a democratização dos meios de comunicação e informação  incorporadas ao nosso dia a dia, a sala de aula perdeu a exclusividade no processo de ensino-aprendizagem, pois hoje é possível aprender, ouvindo rádio, assistindo TV ou acessando a internet, surge ai uma nova problematização ao sistema educacional, como lhe dar com esse mais novo forma de ensino e incorporá-la de forma a ensinar e conscientizar os alunos de como devem lhe dar com essas informatizações de forma independe e responsável. Segundo Almeida:
Tecnologia Educacional no ensino do EJA
“... compreender as diferentes formas de representação e comunicação propiciadas pelas tecnologias disponíveis na escola, bem como criar dinâmicas que permitam estabelecer o diálogo entre as formas de linguagem das mídias, são desafios para a educação atual.”
  •  
1.   A EJA – Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino amparada por lei para dar a oportunidade aos socialmente excluídos por esse ou outro motivo ao ensino regular, pessoas que estão fora da faixa etária permitida pela modalidade regular.
2.   Pesquisa sobre a utilização de tecnologia nessa modalidade são muito escassas, a metodologia de introdução dos TIC’s a esse contexto se dá primordialmente na educação a distância EaD de jovens e adultos que acaba sendo favorável aos alunos que trabalham e essa modalidade de ensino que também é amparada por lei, sem contar que essas tecnologias não deixam de ser um atrativo aos estudantes, podemos observar essas confirmações no relatório que será apresentado a seguir:

  1. Relatória do GE 11: EJA e Novas Tecnologias
2.   O texto que subsidiou as discussões e análises foi “Educação Básica de Jovens e Adultos mediada e não mediada pelas Tecnologias de Informação e comunicação – TICs multimídia em comunidade de aprendizagem em rede, de Maria Luíza Pereira Angelim, disponível no Portal dos Fóruns de EJA do Brasil.
3.   A discussão foi mediada pelos professores Karla Cezarino (UFES) e Marcelo Schimidt (CEFETES).
4.   Inicialmente, foram levantadas as concepções dos participantes sobre o conceito de tecnologia. O grupo definiu tecnologia como o conjunto de conhecimentos científicos aplicados, que estão presentes em tudo o que utilizamos cotidianamente. A tecnologia, portanto, sempre existiu e vem evoluindo na medida em que se expande o conhecimento socialmente produzido e historicamente acumulado No entendimento do grupo, os diversos instrumentos e ferramentas atualmente disponíveis, quando, utilizadas para fins pedagógicos, visando a mediar o processo de ensino e aprendizagem, passam a ser considerados tecnologias educacionais.
5.   Constata-se que poucos professores fazem uso habitual das TICs  em sala de aula.
6.   Um número crescente de professores já dispõe de computadores com acesso à internet nas escolas. No entanto, o número daqueles que ainda não têm acesso a este tipo de recurso ainda é muito grande.
7.   Mesmo no CEFETES, considerada uma escola de excelência, onde o número de computadores disponíveis é bem satisfatório, questiona-se o uso dessas ferramentas como tecnologia educacional, considerando-se que a maioria dos alunos dos cursos técnicos recorre a esses computadores para utilização de softwares específicos, ligados à formação profissional.
8.   Nas escolas que já dispõem de laboratório de informática, os professores apontam para a necessidade de uma utilização mais ampla e bem orientada desses recursos, que acabam sendo usados apenas para comunicação via e-mail ou sites de relacionamento, consulta à internet e digitação de trabalhos escolares.
9.    A afirmação anterior pode ser comprovada em uma entrevista que fizemos em umas das Escolas Estaduais de renome aqui do estado de Roraima a Escola Estadual Monteiro Lobato que segue logo após esse relatório. (Fala nossa) As realidades dos diferentes contextos educacionais é muito diferenciada. Alguns municípios já dispõem de profissionais da área de informática que assessoram os professores no planejamento de atividades.
10.                      Em outros casos, os professores sentem-se inseguros, especialmente ao constatar que, muitas vezes, os alunos têm maior domínio do uso da máquina que o próprio professor. Além disso, algumas escolas passaram a utilizar sistemas operacionais e softwares livres, com os quais a maioria dos professores não está familiarizada. O uso de softwares livres passou a ser estimulado para redução de custos e até mesmo para inibir o uso de programas “pirateados”, o que envolve também questões éticas. Isso requer dos gestores das redes de ensino investimento em formação para dar suporte técnico e pedagógico na utilização das TICs.
11.                      A questão do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação está diretamente relacionada com o ensino a distância. O decreto 5.622/05 caracteriza a educação a distância como “modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino aprendizagem ocorre com a utilização de TICs.Diante do exposto, o grupo propõe os seguintes encaminhamentos gerais:
12.                      Estabelecer uma política de gestão que priorize o direito ao acesso a recursos tecnológicos em todas as escolas, bem como a formação contínua dos professores para o uso pedagógico desses recursos.
13.                      Estabelecer um intercâmbio entre os professores das diferentes redes de ensino, estimulando a troca de experiências em relação ao uso das Tecnologias Educacionais. Para tanto, seriam necessários encaminhamentos políticos no sentido de fazer dialogar gestores e professores, em busca de soluções viáveis, aplicáveis aos diversos contextos escolares, o que inclui a capacitação de professores e o envolvimento de profissionais da área de informática na assessoria aos projetos pedagógicos. Encaminhamentos específicos: Propor uma ampla discussão no fórum de EJA sobre a idade mínima exigida para ingresso na EJA, na modalidade à distância. A proposta trazida pelo texto estabelece os 18 anos como idade mínima. O grupo entende que esta questão precisa ser mais bem debatida, considerando-se as especificidades da EJA e do ensino a distância. Levantou-se argumentos em favor da manutenção desta idade mínima, considerando-se a necessidade de uma certa maturidade, autonomia e disciplina por parte do aluno, na auto gestão do processo de aprendizagem. Por outro lado, é preciso ressaltar que a flexibilização dos tempos e espaços escolares propiciada pelo ensino a distância beneficiaria muito os alunos trabalhadores, independentemente da idade. O uso das tecnologias acaba sendo um atrativo a mais para os jovens.
“...Ensino Fundamental, a partir de 18 anos, em comunidade de aprendizagem em rede, com duração mínima de 2 (dois) anos no 1º segmento e de 2 (dois) no 2º segmento (total de 4 anos)... Ensino Médio, a partir de 21 anos, em comunidade de aprendizagem em rede, com duração de 2 (dois) anos...”
  1.  
1.   Discutir a duração do Ensino Fundamental e Médio no ensino a distância, a exemplo do que já vem ocorrendo nas discussões em torno da implantação da modalidade de EJA, em contraposição aos cursos supletivos e às diversas experiências de aceleração de estudos.
2.   Entende-se que é necessário definir a carga horária mínima e não apenas a indicação dos anos de duração de cada segmento. 
3.   “Interatividade pedagógica – como condição necessária garantida na relação de 1 (um) professor(a) licenciado(a) na disciplina com jornada de 20h para duas turmas de 30 estudantes cada (60 estudantes) ou jornada de 40h para quatro turmas de 30 estudantes cada (120 estudantes), portanto, não se propõe nem o chamado tutor(a), nem o orientador(a) de aprendizagem. Aos estudantes serão fornecidos livros (e não módulos/”apostilas”) e oportunidades de consulta no Pólo de apoio pedagógico”. 
4.   Esclarecer a questão do fornecimento do material didático, priorizando o uso de livros adequados à modalidade da EJA, o que não exclui o uso de outros recursos pedagógicos. Os professores deverão ter participação ativa na seleção do material didático, a partir do planejamento de ensino.
5.   Ao especificar as condições de interatividade pedagógica, o grupo propõe a inclusão de uma carga horária destinada especificamente ao planejamento.
·      Entrevista na Escola Estadual Monteiro Lobato
1.   Chegamos na escola na quinta feira 19 de maio de 2010 por volta das 20:30 horas, procuramos a orientadora pedagogica da escola que nos recebeu depois de alguns minutos pois estava fazendo atendimento, nos apresentamos, ela nos encaminhou a professora responsável pela sala de informática fizemos algumas perguntas e ela nos explicou que a sala de informática só é usada através de projetos e existem dois laboratórios com aproximadamente 35 computadores a internet e em banda larga e jasake, o os professores, funcionários e comunidade tem oferta de curso de aperfeiçoamento com conhecimento específico no intuito de capacitação para saber lhe dar com os materiais tecnológicos com cursos a distância, a escola também possui retroprojetor, data show’s, vídeos que podem ser utilizados por alunos e professores desde que devidamente agendado.
2.   Com essa entrevista podemos observar a comprovação da afirmação em negrito do relatório que se encontra no final da página quatro deste trabalho.
·      Lista de escola que oferecem a Educação de Jovens e Adultos na Capital Boa Vista do estado de Roraima:

  1. Escola Estadual Elza Breves
  2. Escola Estadual Vanda da Silva Pinto
  3. Escola Estadual Maria Sônia de Brito
  4. Escola Estadual Severeno Cavalcante
  5. Escola Estadual Luiz Ritlee B. Lucena
  6. Escola Estadual Vanda Davi de Aguiar
  7. Escola Estadual Raimunda Nonata
  8. Escola Estadual Carlos Drumond de Andrade
  9. Escola Estadual Audio Comunicação
  10. Escola Estadual Hidelbrando F. Bitencourt
  11. Escola Estadual Carlos Casadio
  12. Escola Estadual Maria das Neves Rezende
  13. Escola Estadual Jaceguai Reis Cunha
  14. Escola Estadual Voltaire Pinto Ribeiro
  15. Escola Estadual Luiz Robeiro de Lima
  16. Escola Estadual Lobo D’almada
  17. Escola Estadual Monteiro Lobato
  18. Escola Estadual Antonio Feireira
  19. Escola Estadual Maria Caranã
  20. Escola Estadual Maria Nilce Brandão
  21. Escola Estadual Maria das Dores Brasil
  22. Escola Estadual America Sarnento
  23. Escola Estadual Ulysses Guimarães
  24. Escola Estadual Coema Souto Maior
                 Conclusões
·      Com o resultado do relatório, da entrevista na Escola Estadual Monteiro Lobato, das notícias que diariamente saem em todos os meios de comunicação e também de experiência própria, chegamos a conclusão que os laboratórios de informáticas estão sendo construídos e que as escolas estão se equipando e se modernizando cada dia mais com salas de multimídias, internet e outros aparatos tecnológicos e de comunicação que beneficiam toda comunidade estudantil de certo lugar e de certo modo, mas podemos perceber claramente a falta de preparo de como lhe dá com esses novos meios de forma sadia na vida do estudante fazendo que sua aprendizagem se torne significativa em termos pedagógicos, didáticos ou até mesmo metodológicos. Esses aparatos tecnológicos são usados de forma “fútil” se assim podemos dizer na situação que podemos chamar de processo de ensino e aprendizagem, ainda estamos longe de chegamos ao aprofundamento desses meios como forma de atrair nossos alunos, mas alguns cursos já podem ser vistos no horizonte na forma de aperfeiçoamento dos profissionais da educação no processo de torna essas tecnologias mais significativas, rompendo a barreira de simplesmente digitar trabalhos, usar e trocar e-mails e etc.               

Referências

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Pedagogia de projetos e integração de mídia . Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/ppm/tetxt5.htm.

BELLONI, M. L. (2001) O que é mídia-educação / Maria Luiza Belloni - Campinas, SP: Autores Associados (Coleção polêmicas do nosso tempo; 78)

ANGELIM, Maria Luíza Pereira, disponível no Portal dos Fóruns de EJA do Brasil. Relatória do GE 11: EJA e Novas Tecnologias.www.google.com.br/tecnologiasemidiasnoeja.